A segunda-feira chegou e ainda só falam do Grammy, que teve sua 54° edição, na noite de ontem (12), e da morte repentina de Whitney Houston, um dia antes da cerimônia (11).
Um dos destaques, da mais importante premiação da música mundial, foi Foo Fighters, que reafirmou na prática – e discursou – que para fazer um bom álbum de rock não precisa de muita coisa – leia-se grandes tecnologias e produção -, a não ser talento, inteligência e coração. Sim, Dave Grohl estava sentimental na noite de ontem. O grupo, que voltou as origens grunge da extinta banda Nirvana, com um som gravado na garagem e com pouca tecnologia, levou cinco, dos seis prêmios para os quais foi indicado e se apresentou duas vezes na cerimônia – o vocalista ainda voltou ao encerramento para tocar ao lado de Bruce Springsteen e Paul McCartney. Nada mau para um gênero musical sempre marginalizado em cerimônias desse calibre.